04-11-2010 18:47
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Mote dado pelo meu pai, Antônio Piancó Sobrinho, num cantoria que aconteceu anos atrás:
Se o homem melhor pensasse
Não tinha medo da morte
Lançaria sua sorte
Pediria a Deus um passe
Pra que logo se livrasse
Desse mundo tão sofrido
Onde ele é mais ferido
Pelos gumes da desgraça
Céu de Deus, riso da graça
Mundo de choro e gemido
Nossa passagem na terra
Dependendo do destino
Finda sendo um desatino
Muito pior que uma guerra
A alma viva se enterra
Mesmo sem ter partido
O corpo desfalecido
Cambaleante perpassa
Céu de Deus, riso da graça
Mundo de Choro e gemido
Peça a Deus o ser humano
Antes mesmo do Juízo
Conhecer o paraíso
Deixar esse mundo insano
Visitar o Soberano
E de pecado despido
Tenha na terra cumprido
A lei do bem com a raça
Céu de Deus, riso de graça
Mundo de choro e gemido!